Se fosse eu, gostava que fizessem o mesmo por mim!

Às vezes por muito que nos custe, devemos sair da nossa zona de conforto, sim temos que o fazer! Porque um dia podemos ser nós “no lugar do outro”. Enquanto estudante de Psicologia, aprendi a expressão “calçar os sapatos do outro”. Parece simples, não é? Mas enganem-se. Poucos conseguem fazê-lo. E muitos nem se quer tentaram alguma vez! É muito complexo “passar para o lado de lá” e “vestir o que o outro está a vestir” (metáforas! I Love it!). Mas há situações que por mínimas que sejam às vezes me marcam e eu tenho dentro de mim uma tendência para gostar de ajudar o próximo (que eu conheça e goste). Tenho esta “vocação” dentro de mim e nada espero em troca. E portanto, como este fim-de-semana encontrei uma amiga de longa data (com a qual não convivo há anos) com visíveis problemas emocionais e sociais e afins…, aquilo ficou-me na tola até tomar alguma medida. E a minha consciência gritava para eu agir! E gritava e gritava! Aliás, “ela” disse-me logo assim bem alto: “Se fosses tu no lugar dela, não gostavas que fizessem algo por ti?”. E pronto “ela” tem toda a razão! E aqui a menina, arregaçou as mangas (e afinal não custou assim tanto dentro da minha vida “agitada”) e tratei de reunir um grupo de 5 Amiguxas de longa data com muitas , muitas, mas mesmo muitas histórias desde “piquenas” , umas para rir muito, outras para chorar talvez! Todas elas são mães de filhos, ou melhor, uma delas está com o primeiro quase a saltar para este mundo e eu tenho um cão! Claro que a moderadora do encontro vou ter que ser eu, se não vai tudo dar à criançada! Já por isso dei sugestões de animação para o jantar a realizar-se em breve. Sim, cada uma terá que levar “tesourinhos” que estão guardados e que muito revelam do que fomos, do que vivemos, do que sonhamos, do que aparvalhamos, do que passou de bom e de mau nas nossas vidas em conjunto! E pronto, mal consegui convencer as três estarolas deste jantar, liguei logo à minha amiga que está a passar por uma fase menos boa (claro que ela não sabe que organizei o jantar por esse motivo) e ela, sem saber, agradeceu-me logo o meu “empenho” pela forma entusiasmada com que se manifestou! Sinto que fiz uma boa acção! Estou satisfeita comigo mesma!